Com a vazante do Rio Negro, técnicos da Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman) estão visitando as áreas atingidas pela cheia para avaliar as condições físicas e operacionais das Estações Elevatórias de Esgoto que atendem as localidades.
A vistoria faz parte da elaboração do Diagnóstico do Sistema Público de Esgotamento Sanitário, o qual vem sendo realizado pela Diretoria Técnica de Concessões, Obras e Saneamento da Ageman.
Durante as inspeções, os técnicos da Agência de Regulação estão verificando as condições físicas e operacionais das estações localizadas nos bairros Betânia, Centro e Educandos, todos na zona Sul de Manaus. Entre os itens avaliados estão as características de cada sistema de esgoto, como o tipo de funcionamento e de tratamento, além de identificar eventuais não conformidades, como a ausência de urbanização das áreas, falta de identificação dos bens e o não funcionamento de alguns equipamentos.
“Nesse levantamento específico das estações localizadas nas áreas atingidas pela cheia, já vistoriamos seis elevatórias de esgoto para verificar como ficou a situação delas e avaliar as condições das estruturas agora na vazante”, explicou a diretora técnica de Concessões, Obras e Saneamento da Ageman, engenheira especialista em saneamento Suzy Tavares.
O diagnóstico que começou a ser feito em maio deste ano deve ser concluído já no próximo mês e encaminhado para a concessionária Águas de Manaus para que tome as providências cabíveis. As informações nortearão a implantação de projetos em torno do saneamento básico na capital, conforme determinação do prefeito David Almeida.
O Sistema de Esgotamento Sanitário da cidade de Manaus possui 588 mil metros de rede coletora, duas estações de pré-condicionamento de esgoto, 71 Estações de Tratamento de Esgoto ativas, 61 Estações Elevatórias de Esgoto ativas, poços de visita, coletores, troncos e emissários, todos inseridos nas cinco Bacias de Esgotamento Sanitário denominadas de Educandos, São Raimundo, Gigante, Tarumã e Colônia.
Atualmente, o serviço de esgotamento sanitário da cidade de Manaus possui uma cobertura de 22% e deverá chegar a 26% até o final do ano com a inclusão do sistema Prosamim.
Texto: Tereza Teófilo
Fotos: Divulgação / Ageman